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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Supermercados viram desordem do governo na crise dos alimentos

Setor avalia que é difícil culpar varejo pelas altas nos preços

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Panela de pressão A atitude do governo de cobrar os supermercados pela alta no preço dos alimentos, na tentativa de dar uma solução ao impopular problema, foi considerada um ato de desespero, na opinião de executivos do setor que acompanharam a sequência de fatos nesta quarta (9). Quando o órgão do Ministério da Justiça responsável pela defesa do consumidor anunciou que havia notificado a Abras (grupo de supermercados), o presidente da associação estava reunido com Bolsonaro.

Sincronicidade O presidente da Abras, João Sanzovo Neto, no entanto, saiu do encontro dizendo que Bolsonaro não o informou que a entidade seria notificada, o que foi lido no setor como falta de planejamento na condução da crise.

Prato Cobrar dos supermercados por uma alta de preço que pode ser atribuída a diversos outros fatores será tarefa delicada. O próprio diretor do Procon em SP, Fernando Capez, disse que prepara uma fiscalização no estado, mas compreende que há uma questão macroeconômica. Neste caso, ele afirma que, antes, quer tentar o diálogo.

Arroz A Secretaria de Agricultura e o Procon-SP marcaram uma reunião com a Apas (associação de supermercados em São Paulo) nesta quinta-feira (10) para tratar do problema no âmbito estadual.

Macarrão O secretário de agricultura de SP, Gustavo Junqueira, disse que, no encontro, vai falar que a cadeia de produção é longa e que o agro é um negócio construído sobre bases de mercado.

Refogado “Eu estou justamente levando produtores, empresários do setor de alimentos e as redes de supermercados para mostrar que não devemos mexer na economia.”, afirma Junqueira.

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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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