Sem sal Bolsonaro disse nesta terça (8) que o governo vai reagir à alta no preço da comida, mas o consumo do arroz, vilão da vez na inflação alimentar, já vinha mudando nos últimos meses, segundo empresas de tecnologia de varejo. A venda do produto saltou em março, no início da pandemia, provocando receio de desabastecimento. Mas depois se reverteu. O consumo por quilo caiu 20% nos varejistas de SP conforme o preço subiu, segundo a Jui Pdv, empresa de gestão de ofertas.
Tempero “A venda de arroz cresceu em março, mas estabilizou em abril. A partir de junho, quando o preço subiu, a venda caiu”, diz Claudia Biselli Fonseca, sócia da Jui Pdv.
Panela Robson Munhoz, da Neogrid, que mede a ruptura, ou seja, a falta de produtos nas prateleiras, afirma que houve momentos em que o indicador bateu em 20% na pandemia, mas agora está abaixo de 5%. “Hoje, pode até faltar uma marca ou outra, mas tem arroz no mercado”, diz.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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