Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.

Defensores da CPMF comemoram fala de Bolsonaro

Presidente disse que seria 'tudo bem' criar imposto se revogassem outros

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Os defensores da CPMF comemoraram a nova fala de Bolsonaro de que seria “tudo bem” criar o imposto digital, desde que se revogassem outros. Para o ex-secretário da Receita Marcos Cintra, grande entusiasta do projeto, a ideia sempre foi apenas substituir, e não elevar, carga tributária, o que o presidente agora reconhece. “É uma declaração que se tivesse sido bem esclarecida, com mais diálogo, ele poderia ter dado um ano atrás, e teríamos ganhado um ano”, disse Cintra.

“A novidade é que ele admite que essa substituição seja feita com CPMF, porque antes ele não admitia. Ele dizia que CPMF, no governo dele, não”, afirmou Cintra.

Gabriel Kanner, presidente do grupo de empresários Brasil 200, que defende o tributo, também comemorou a declaração. “O que Bolsonaro falou é exatamente o que vínhamos defendendo. Não é aumentar impostos. É ter um substitutivo para modernizar o sistema e desonerar a folha de salários”, diz.

Os últimos dias foram considerados vitoriosos para os que pedem a volta da CPMF. Em outra frente, o ministro Paulo Guedes, fez declarações duras contra a Febraban, também no contexto do tributo. Disse que a federação é lobista que financia estudos oportunos ao setor.

“A Febraban sempre se manifestou contra uma tributação sobre movimentação financeira. É evidente que ela nunca contratou ninguém para falar mal da CPMF, mas é um organismo que chama muitos economistas, que acabam acatando o ponto de vista”, afirmou Cintra.

Para ele, só não ficou claro o trecho em que Guedes disse que, por ser véspera de eleição, o imposto considera-se morto. “Ele sabe, no fundo, que a desoneração de folha é necessidade e não há alternativa. Se a CPMF está morta, vai ressuscitar no terceiro dia”, disse Cintra.

VEJA OUTROS ASSUNTOS ABORDADOS PELA COLUNA

Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, ultrapassa Heathrow, de Londres

Agências preparam teste de redes privadas de 5G para uso empresarial

Ministério da Justiça investiga alterações de quantidade de produtos em embalagens

Discórdia não leva a nada, diz banqueiro sobre ataque de Paulo Guedes

com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.