A perspectiva de prejuízos financeiros decorrentes da má gestão ambiental no Brasil voltou à cabeça dos dirigentes de grandes empresas por aqui nesta terça (29), durante o debate da eleição presidencial americana, quando o candidato Joe Biden falou na possibilidade de retaliações econômicas.
A questão ambiental está no radar de algumas das maiores companhias com operação no Brasil, que vêm se organizando em movimentos e coalizões para tentar convencer o governo a cuidar melhor do problema, mas a próxima fronteira deve ser um engajamento maior de empresas médias e pequenas no assunto.
Para Mariana Nicolletti, coordenadora das iniciativas empresariais do GVces, algumas grandes empresas já têm maturidade na agenda sustentável e preveem o impacto do desmonte ambiental sobre o longo prazos de seus negócios.
"As pequenas e médias têm menos poder político, econômico e de negociação. Tem um movimento importante das grandes puxarem suas cadeias pra criar um grupo diverso com capacidade e poder de pressionar o governo. Olhar para os elos da cadeia é um passo importante", diz Nicolletti.
com Mariana Grazini
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