Ainda enfrentando problemas no fornecimento de embalagens, que têm provocado casos de escassez nos supermercados, a indústria de cervejas começa a ver o reequilíbrio dos estoques entre distribuidores, atacado e varejo, segundo Paulo Petroni, diretor da CervBrasil (associação da indústria). Com a reabertura de bares e restaurantes, o poder de barganha dos supermercados, que ganharam força nos meses de quarentena, começa a voltar ao patamar normal, segundo ele.
Na pandemia, a negociação dos supermercados para a indústria ficou mais agressiva, com exigências de preços baixos, prazo de pagamento estendido e maiores volumes, mas se não tivesse esse canal para escoar, a situação seria dramática, afirma Petroni.
A falta de vidro para garrafas se sobressaiu neste ano por causa do desabastecimento de matéria-prima em outros setores, mas o caso é crônico, segundo Petroni. “Estamos no limite da capacidade há alguns anos e não vemos o parque de fornecedores crescer como os fabricantes”, diz.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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