Enquanto não sai a privatização dos Correios, a estatal tem vendido alguns de seus imóveis, sem fazer muito barulho. Foram nove, desde setembro, quando começou a nova rodada de ofertas. Por ora, apenas pequenos imóveis residenciais, comerciais e terrenos. A joia principal, que é o prédio de 42 mil m² de área construída no bairro nobre da Pituba, em Salvador, por mais de R$ 200 milhões ficou encalhada na última tentativa, mas deve voltar à prateleira.
Das vendas registradas desde setembro, o bem mais valioso foi um imóvel comercial de 582 m² em Foz do Iguaçu (PR) por R$ 910 mil. O mais barato foi um terreno de 140 m² por R$ 190 mil em Brasília. A expectativa é arrecadar mais de R$ 340 milhões no total.
Mais de 25 licitações, que já estão agendadas, serão abertas em novembro e dezembro, segundo levantamento feito pelo Painel S.A. nas publicações dos Correios.
A lista tem ainda um terreno de quase 50 mil m² em bairro residencial de São José do Rio Preto por R$ 30 milhões. Por quase R$ 13 milhões, há também um prédio comercial de seis andares, desocupado e degradado, no centro da capital paulista, com débito de IPTU em torno de R$ 1,5 milhão.
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com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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