Os seguros de danos no Brasil subiram de R$ 56,9 bilhões de janeiro a setembro de 2019 para R$ 57,6 bilhões em igual período deste ano, com alta no volume de prêmios em quase todos os segmentos, segundo os novos dados que a Susep (Superintendência de Seguros Privados) vai divulgar nesta semana.
Além do aquecimento no seguro rural, derivado do avanço no agro, a alta pode ser atribuída às categorias que cresceram na pandemia e ao crédito imobiliário, que vem ajudando a impulsionar o seguro habitacional.
Os ramos que registraram queda foram aqueles ligados à mobilidade e à presença física do consumidor nos estabelecimentos comerciais, como auto (-4,1%), transporte (-7,4%) e garantia estendida (-15,5%).
No mercado de luxo, a corretora 3 SEG diz que o volume de apólices para casas de praia e campo de alto padrão explodiu na carteira, sendo 65% de imóveis recém-adquiridos e 35% de reformulação de apólice para atender objetos caros, como eletrônicos e joias, na esteira da criação de coberturas para a maior presença dos proprietários em casa.
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