O otimismo dos varejistas das lojas de material de construção, que ganhou fôlego na quarentena e com o auxílio emergencial, esfriou em novembro, segundo levantamento da Anamaco, entidade que representa o setor, com o FGV-Ibre. No mês passado, 48% dos entrevistados disseram ter registrado alta nas vendas nos últimos três meses ante 53% das respostas registradas em outubro.
A percepção de queda também aumentou, foi de 11% para 15% na mesma base de comparação. Segundo a entidade, as altas nos preços dos produtos vindos da indústria, que sofre com a escassez de insumos, contribui para o arrefecimento.
Nos estabelecimentos especializados em material elétrico e hidráulico, a percepção de manutenção das vendas superou a de alta. Os maiores níveis de pessimismo, em torno de 25%, foram registrados entre varejistas de produtos básicos e materiais hidráulicos.
Waldir Abreu, da Anamaco, diz que o movimento de baixa nas vendas também é típico do fim de ano, quando há uma desaceleração nas reformas de casa. Ele afirma, no entanto, que o setor deve crescer quase 11% sobre 2019, acima dos 8% que esperava.
Em casa A Seara resolveu vender na internet pratos típicos da ceia de Natal, como peru e pernil, em parceria com padarias no estado de São Paulo e em quatro capitais, Rio, Belo Horizonte, Recife e Salvador. A aposta é que o comércio eletrônico ajudará muitas pessoas a fugir de aglomerações nos supermercados no fim do ano.
A operação da Seara prevê que os estabelecimentos irão preparar e entregar pratos feitos com receitas e produtos da marca. As encomendas podem ser feitas até sábado (19) e serão entregues nos dias 23 e 24. Em São Paulo, a Seara montou uma cozinha exclusiva para as entregas.
Ricardo Balthazar (interino), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini
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