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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após caso Carrefour, racismo pode ter comissão permanente no Congresso

Proposta é do grupo de parlamentares que acompanha investigações do assassinato de Beto Freitas

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São Paulo

Quase dois meses após o assassinato de Beto Freitas no Carrefour em Porto Alegre (RS), o grupo que acompanha as investigações do caso no Congresso vai propor uma comissão permanente para debater leis que enfrentem o racismo estrutural. Desde o episódio, foram apresentados ao menos 12 projetos sobre o tema na Câmara e no Senado. Entre eles, há propostas para responsabilizar sócios e gerentes de empresas por atos de racismo no ambiente corporativo.

Coordenador do grupo que acompanha a investigação, o deputado Damião Feliciano (PDT-PB) afirma que os parlamentares cumpriram seu papel e que o próximo passo é formalizar a comissão.

Após perder valor de mercado em razão do crime, as ações do Carrefour na Bolsa de Valores subiram 6% na terça (12) e 1% na quarta (13). A rede recebeu uma abordagem de fusão da canadense Alimentation Cou-Tard.

As denúncias por discriminação de origem, raça, cor e etnia cresceram 56% em 2020 na comparação com o ano anterior, de acordo com dados do Ministério Público do Trabalho. Foram 205 denúncias e 60 inquéritos civis.

Especialistas em diversidade consideram 2020 o ano de inflexão para o tema nas empresas. A Nasdaq, Bolsa das empresas de tecnologia nos EUA, já propôs regra para que os conselhos das listadas tenham ao menos uma mulher e um membro de grupos subrepresentados. No Brasil, a B3 está revisando um índice que envolve questões ligadas à diversidade.

Uma semana depois de o governador de São Paulo publicar em seu Twitter que alimentos, medicamentos e insumos agrícolas não terão alteração de alíquota no ICMS, as medidas ainda não foram oficializadas. A previsão é que saiam no Diário Oficial desta sexta-feira (15).

A Ford vai se manter em silêncio sobre o impasse fiscal que tem com o governo de São Paulo. Segundo a gestão de João Doria (PSDB), há processos judiciais por autos de infração não pagos pela montadora. Eles se referem ao ICMS de carros produzidos na Bahia e vendidos em São Paulo. A coluna apurou que o contencioso pode chegar a R$ 2,7 bilhões.

Após reuniões com o secretariado de Doria, o setor privado de saúde considera muito difícil a extensão do beneficio fiscal a todos os medicamentos. No anúncio da semana passada, o governador citou os genéricos.

Paula Soprana (interina), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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