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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Empresas do Amazonas criam força-tarefa logística para atuar em Manaus

Lothar e Bemol convocam parceiros com acesso à cidade para o transporte de oxigênio

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São Paulo

Empresas com atuação logística no Amazonas criaram uma uma força-tarefa para auxiliar o transporte de oxigênio a Manaus, que entrou em colapso nos últimos dias, com recordes de enterros pelo coronavírus.

A Lothar Logística, que é de São Paulo mas faz entregas do varejo no Amazonas, está trabalhando com outras três companhias, entre elas a Bemol, uma das maiores redes de loja de departamento da região.

Elas convocaram os parceiros distribuidores com acesso a Manaus a entregarem oxigênio ao governo.

"O setor privado de logística precisa de forma unificada atuar com as Forças Armadas", diz Ricardo Lothar, presidente da empresa.

"Manaus produz 30 mil metros cúbicos de oxigênio por dia. A demanda chegou a 78 mil. A cidade é isolada porque apenas uma única estrada faz ponte com Amazonas, a BR-319, então ficamos à mercê do transporte rodofluvial. O lugar mais perto de Manaus está a cinco dias."

A coluna entrou em contato com outra grande empresa do setor, citada pela Lothar, que realiza o transporte gratuito de oxigênio. A companhia prefere não ter o nome divulgado por não se tratar de uma ação de marketing, como alega.

Nos últimos dias, os pacientes locais passaram a ser enviados a outros estados e o governo vai transferir 60 recém-nascidos a outras localidades.

Avião das Forças Armadas em Manaus; cidade entrou em colapso sanitário com falta de oxigênio
Avião das Forças Armadas em Manaus; cidade entrou em colapso sanitário com falta de oxigênio - Bruno Kelly/Reuters

A Lothar também está mapeando com a Secretaria da Fazenda estadual o processo documental das doações feitas pelo setor privado.

Paula Soprana (interina), com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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