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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após ser chamado de estatizante, Bolsonaro libera lista de privatização de porto, aeroporto e rodovia

Em decreto nesta terça, presidente cumpre nova etapa do processo que inclui Congonhas e Santos Dumont

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São Paulo

Um dia depois de receber a forte reação do mercado por causa da intervenção na Petrobras, Bolsonaro deu um passo no projeto de concessões e desestatizações de rodovias, portos e aeroportos.

O presidente publicou um decreto nesta terça-feira (23) com a lista de empreendimentos que foram qualificados na reunião do conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos)​ no início de dezembro.

Com o gesto, ele cumpre mais uma das etapas legais que precisam acontecer no processo. O ato é uma liberação fundamental para dar sequência a concessões e desestatizações. As próximas fases envolvem contratação de estudos, audiências públicas, Tribunal de Contas da União, edital e leilão.

A mensagem foi interpretada no setor de infraestrutura como uma tentativa de Bolsonaro de amenizar a imagem de estatizante que ficou colada a ele desde o final de semana, e que pode atrapalhar a atração de investimentos.

Entre os mais de 30 empreendimentos, a lista inclui a concessão de aeroportos como Congonhas e Santos Dumont e a desestatização da Codeba (Companhia Docas da Bahia), que administra os portos de Salvador, Aratu e Ilhéus.

Com Filipe Oliveira e Mariana Grazini

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