A Amil enviou um comunicado aos seus prestadores de serviço, como médicos e clínicas, na quarta-feira (24), dizendo que, por causa da piora no cenário da pandemia, decidiu suspender por 15 dias a autorização para procedimentos e cirurgias eletivas não urgentes em sua rede própria e credenciada. O prazo pode ser prorrogado por mais 15 dias.
Segundo o comunicado, a suspensão das autorizações abrange internação hospitalar, procedimentos e exames eletivos com sedação, hospitalares ou ambulatoriais. Estão na lista endoscopia, colonoscopia, broncoscopia e enteroscopia.
"A suspensão temporária das autorizações para as cirurgias eletivas não urgentes permite que hospitais das regiões críticas possam concentrar os recursos disponíveis no tratamento da Covid-19, nas emergências e urgências e nos procedimentos para casos de risco iminente. Também visa diminuir a circulação de pacientes no ambiente hospitalar, reduzindo a probabilidade de contágio", disse a empresa.
As autorizações foram mantidas para casos como pré-natal, parto, puerpério, tratamentos continuados, revisões pós-operatórias, oncologia, psiquiatria e algumas outras situações.
Procurada pela coluna, a Amil não respondeu.
com Filipe Oliveira e Andressa Motter
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