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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Após liberação do novo auxílio emergencial mais baixo, centrais sindicais vão manter pressão por R$ 600

Em carta a parlamentares, entidades defendem que benefício deve durar até o fim da pandemia

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São Paulo

Mesmo depois que a nova rodada do auxílio emergencial de R$ 150 a R$ 375 começar ser paga, na terça-feira (6), as centrais sindicais vão seguir na campanha pelos R$ 600.

CUT, Força Sindical, UGT, NCST Nova Central, CTB e CSB escreveram uma carta aos parlamentares pedindo para restabelecer as regras de 2020 até o fim da pandemia.

Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros), defende que o aumento do auxílio é urgente não só para proteger o trabalhador da fome fazendo isolamento em casa, mas também para movimentar a economia e salvar as empresas.

“Mais de 300 mil mortes, vacinas a conta-gotas, sem o auxílio emergencial de R$ 600. Infelizmente, o caos se aproxima rapidamente", diz o presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), Ricardo Patah.

Para o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, o auxílio de R$ 150 a R$ 375 pode agravar o problema sanitário. "Como não é suficiente para comprar a comida, a pessoa pode querer usar o dinheiro para comprar água ou outro produto, e revender no farol. Piora o contágio do vírus, porque ela se expõe ainda mais", afirma Torres.

Segundo ele, depois de enviar a carta a Brasília, as centrais vão procurar prefeitos e governadores para pedir que eles ajudem a convencer os parlamentares argumentando que o recurso impulsiona as economias locais. "Estamos em guerra. Imprimir dinheiro neste momento não vai matar o Brasil", diz Torres.

A nova rodada do auxílio emergencial terá quatro parcelas de R$ 150, R$ 250 ou R$ 375. O governo estima que o benefício será pago a 45,6 milhões de famílias.

com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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