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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Hospitais privados dizem que remédio de intubação pode acabar em 3 ou 4 dias

Associação divulgou novo boletim sobre estado dos estoques nesta quinta

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São Paulo

A Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) soltou nesta quinta (25) um novo boletim sobre o estado dos estoques de medicamentos usados na intubação de pacientes com Covid-19.

A entidade afirma que, nos últimos dias, conseguiu comprar uma pequena parte dos medicamentos que necessita, mas ainda não é o suficiente —há estoque, porém, a situação é crítica.

De acordo a Anahp, os associados definiram uma estratégia de acesso a fornecedores internacionais por meio de importações extraordinárias dos produtos em falta, o que só foi possível com a alteração de procedimentos administrativos pela Anvisa. Também houve uma ajuda coletiva entre hospitais.

Segundo a associação, muitas instituições só têm produtos necessários para o tratamento da doença por mais três ou quatro dias. A Anahp diz que as importações emergenciais estão sendo feitas, mas a solução depende do Ministério da Saúde.


Ainda assim, de acordo com os hospitais privados, o tempo mínimo necessário para que os produtos cheguem ao Brasil exige que o Ministério da Saúde distribua com urgência os medicamentos que requisitou na semana passada também na iniciativa privada, e não apenas no SUS.

Sem isso, “muitos hospitais privados perderiam, em um prazo de três a quatro dias, as condições de atendimento aos pacientes com Covid-19”, diz a entidade.

A Anahp representa os 118 maiores hospitais privados do Brasil, que atendem cerca de 8 mil pacientes. Entre eles estão Albert Einstein, Sírio Libanês, Oswaldo Cruz e Moinhos de Vento.

Na semana passada, a associação havia divulgado uma estimativa de esgotamento do estoque de alguns hospitais em 48h por causa da medida adotada pelo Ministério da Saúde de requisitar os remédios de intubação na indústria.

com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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