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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Mercado de eventos vê perspectiva de sobrevivência com aprovação de auxílio

Empresas terão chance de renegociar dívida tributária e acessar crédito

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São Paulo

Empresários do mercado de eventos receberam com alívio a aprovação pela Câmara do programa para retomada do setor na quarta (3).

Para Daniel Neves, presidente da Anafima (associação da indústria da música), o projeto pode evitar mais quebradeira de empresas e um desmonte do setor. Segundo ele, a possibilidade de renegociar dívidas tributárias com o Fisco Federal deve ajudar a buscar crédito novo e pagar as contas.

Doreni Caramori, presidente da Abrape (que reúne promotores de eventos), comemora a previsão de um crédito subsidiado carimbado para as empresas do setor. "Nos primeiros ciclos de programas de ajuda, houve mais demanda que oferta, e os agentes escolheram as empresas que mostravam melhores condições, em vez das companhias de eventos", afirma.

O texto ainda precisa passar pelo Senado. Auxiliares do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, afirmam que o assunto será prioritário.

Além da possibilidade de renegociar dívidas tributárias e ter novas fontes de financiamento, o projeto também prevê isenção de Pis, Cofins e CSLL por 60 meses e a possibilidade de que voltem a suspender contratos de trabalho e reduzir jornadas até o final de 2021. Cinemas e empresas de hotelaria também se beneficiam das medidas.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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