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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Motoristas e entregadores de aplicativo planejam greve após aumento da gasolina

Líderes da categoria vão debater dia de paralisação nacional

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São Paulo

O aumento dos combustíveis pela Petrobras levantou planos de greve entre os motoristas e entregadores de aplicativos.

Eles pedem reajuste da remuneração pelas empresas e o fim dos descontos oferecidos aos clientes nos momentos de menor demanda, como Uber Promo e 99 Poupa.

Representantes das duas categorias se reúnem nesta quarta-feira (3) no Rio de Janeiro para decidir a data dos protestos. Estão em pauta tanto a realização de uma carreata na própria cidade como a organização de uma greve nacional, diz o motorista de aplicativo Luiz Correa, do Sindimobi, que representa a categoria.

Correa afirma que o objetivo inicial é fazer a paralisação nacional no dia 17. Eles têm conversado com alguns grupos de caminhoneiros que também tentam articular protestos contra a alta do diesel, e pode ser que a data seja alterada para que as manifestações aconteçam juntas. Motoristas de São Paulo também fazem parte das conversas.

Ralf Alexandre Elisiario, que representa os entregadores, diz que a categoria já tinha planos de fazer uma paralisação no início do mês pedindo melhores condições de trabalho nos aplicativos, mas a alta da gasolina alterou a pauta prioritária, que passou a ser o preço do combustível.

O iFood afirma que apoia a liberdade de expressão em todas as suas formas. A empresa diz não oferecer auxílio combustível aos parceiros de entrega, mas que está em contato com fornecedores do segmento para viabilizar vantagens ao grupo. A 99 diz acompanhar de perto a alta do combustível e estar aberta ao diálogo com os motoristas e o governo. A empresa também afirma buscar parcerias para diminuir custos dos motoristas.


Uber, Loggi e Rappi não comentam.

Com Filipe Oliveira e andressa Motter

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