O número de empresas fabricantes ou importadoras de máscaras PFF2, conhecida como N95, mais que dobrou durante a pandemia.
Em fevereiro deste ano, o Brasil chegou a 62 empresas aptas a fornecer o equipamento, ante 28 no mesmo mês do ano passado, segundo levantamento da Animaseg (Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho).
E a produção de N95 triplicou em 2020. De acordo com a Animaseg, a indústria nacional aumentou a capacidade de fabricação para 45 milhões por mês.
Um ano depois que a pandemia começou, ainda há novas empresas interessadas em investir no ramo, o que pode elevar ainda mais o volume, segundo o diretor-executivo da associação, Raul Casanova Junior.
O dado abrange apenas as máscaras N95 sem válvulas, que são recomendadas pela Anvisa. Na semana passada, a agência endureceu as regras para aeroportos e proibiu as máscaras com válvulas, além de outros modelos de menor eficácia, nos aviões e terminais, porque elas podem facilitar a passagem de gotículas de contaminação.
com Filipe Oliveira e Andressa Motter
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