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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Doações são mais urgentes no Brasil, diz presidente da BRF

40% dos funcionários da empresa nos Emirados Árabes já estão vacinados, segundo Lorival Luz

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São Paulo

Lorival Luz, presidente da BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão, que na semana passada anunciou uma doação de R$ 50 milhões para ajudar no combate à pandemia nos países onde a empresa tem operação, diz que o Brasil é o mais necessitado.

"Hoje, os nossos funcionários, por exemplo, nos Emirados Árabes, onde temos contingente grande, com fábrica em Abu Dhabi, já estão sendo vacinados. Estamos já com cerca de 40% dos funcionários vacinados. A demanda desses países existe, mas é menos urgente lá do que aqui, porque eles estão realmente com o processo de vacinação mais avançado", afirma Luz.

Segundo o executivo, a autorização do conselho de administração da companhia para uma nova rodada de R$ 50 milhões de doação para as ações de combate ao coronavírus neste ano aconteceu porque ainda há muita demanda de apoio nas regiões onde a BRF atua.

"Não esperávamos estar vivendo essa situação agora, mas temos um compromisso grande. Estamos presentes em municípios pelo interior do país que não têm grandes infraestruturas", diz ele.

Sobre a discussão em torno da doação de vacinas pelas empresas, Luz afirma que tem conversado com presidentes de companhias produtoras para saber se há imunizantes disponíveis, mas a prioridade agora é o fornecimento para os governos.

"Infelizmente, não temos como efetivar essa compra para distribuir e ajudar na imunização. Nós não temos como fazer isso hoje", afirma Luz. O recurso doado pela BRF será usado para a compra de alimentos, insumos hospitalares e equipamentos como ventiladores, usinas de oxigênio e leitos, além do apoio a pesquisas científicas, segundo a empresa.

Com Filipe Oliveira e Andressa Motter

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