A Abrasce, associação que representa as grandes empresas de shopping centers, tem sugerido aos governos de estado e prefeituras que seja feito um rodízio de fechamento do comércio caso o país tenha uma nova onda agressiva de Covid-19.
A ideia é que os setores não-essenciais abram em períodos alternados, com rodízio por semana ou outra periodicidade —desse modo, as lojas de material de construção ficariam fechadas enquanto os shoppings estivessem abertos e vice-versa, por exemplo. Farmácias e supermercados não entrariam no cronograma, de acordo com a sugestão da Abrasce.
“A proposta é que alguns setores que estão trabalhando quase que ininterruptamente desde o ano passado passem a fechar também, possibilitando que as atividades que têm fechado com frequência, como shoppings, restaurantes e bares, possam funcionar”, diz.
Humai afirma que as administrações locais teriam de reavaliar quais atividades são essenciais. Para ele, construção civil, cultos religiosos e algumas indústrias deveriam sair da lista para entrar nesse rodízio. "Não podemos pagar essa conta sozinhos".
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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