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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Home office elevou produtividade, mas reduziu bem-estar, diz pesquisa

Brasileiros relatam mais horas de trabalho e dificuldade no relacionamento, segundo estudo da FDC

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São Paulo

Após um ano de home office, o número de brasileiros que se consideram mais produtivos no trabalho remoto do que no presencial aumentou, ao mesmo tempo em que a sensação de bem-estar com o modelo caiu, segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral.

Em 2021, quase 60% dos entrevistados afirmaram ser mais produtivos ou significativamente mais produtivos trabalhando de casa, ante 44% do ano anterior. As mulheres foram as que mais perceberam aumento da produtividade, aponta o levantamento.

No grupo de profissionais que ocupam cargos de gerência ou liderança, 13% disseram que rendem menos ou bem menos.

Esse número chega a 22% entre diretores e presidentes de empresas —acima dos que afirmaram produzir bem mais, de acordo com a pesquisa, que ouviu 1.075 pessoas em 23 estados, feita em parceria com a Grant Thornton Brasil e a Em Lyon Business School.

Apesar do aumento da produtividade, os brasileiros disseram que o home office resultou em maior volume de horas trabalhadas (24%), dificuldade no relacionamento e na comunicação com os colegas, e problemas no equilíbrio entre trabalho e demandas pessoais. Os entrevistados também mencionaram falta de infraestrutura adequada.

Mais de 20% das pessoas afirmaram que receiam perder o convívio social caso o trabalho remoto continue.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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