Painel S.A.

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel S.A.

Rede de franquias da LafargeHolcim, que decidiu vender operação no Brasil, abre lojas e turbina faturamento

Varejo de material de construção aproveita momento favorável para expandir rede de lojas físicas

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Enquanto a cimenteira franco-suíça LafargeHolcim decidiu colocar à venda sua operação brasileira para deixar o país, a Disensa, rede de franquias de material de construção do grupo, segue anunciando números recordes. A varejista encerrou o mês de abril com 221 lojas, em seis estados, ante 135 unidades no primeiro quadrimestre de 2020​.

E o faturamento alcançou R$ 75,6 milhões de janeiro a abril, 33% superior a igual período do ano passado.

Segundo a empresa, foi o melhor quadrimestre em expansão no número de contratos, desde que a rede chegou ao país, com 44 novos acordos.

Favorecido por condições da pandemia, como o auxílio emergencial e as reformas dos consumidores isolados em casa, o varejo de material de construção, que não foi obrigado a fechar as portas na maior parte do tempo, comemorou crescimento expressivo de vendas, acompanhado de falta de produtos e alta de preços. ​

O cenário também beneficia o crescimento de outras empresas do setor, como a rede C&C, que estuda a aprovação de um plano mais forte de abertura de lojas para os próximos meses, além da previsão de uma nova loja para o segundo semestre e a reforma de ao menos 11 unidades em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No mês passado, as lojas físicas da C&C ainda registraram aumento no fluxo de consumidores, com alta de 60% nas vendas, segundo a empresa, que projeta novo impulso em junho. A estratégia vai ser uma ação promocional agressiva.

As vendas foram puxadas pelos materiais de acabamento. Pisos e revestimentos quase dobraram em relação ao ano passado. A venda de louças cresceu cerca de 50%, e os metais, 30%, segundo a empresa.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.