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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Folhajus skate

Advogada que pediu registro da marca Fadinha diz que teve aprovação do pai de Rayssa

Empresa de odontologia já havia registrado nome sem autorização da atleta

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São Paulo

A advogada Flavia Penido, que apareceu nas redes sociais nesta segunda (26) contando que havia registrado a marca Fadinha no Inpi (Instituto Nacional de Propriedade Industrial), afirma que recebeu a aprovação do pai da skatista Rayssa Leal nesta terça (27) para seguir com o processo.

Penido, que é especialista em direito digital, diz que vai entrar em contato com a representante da atleta para transferir o registro.

Na segunda (26), ela divulgou na internet que solicitou a criação da marca Fadinha para skates e correlatos, a fim de garantir a titularidade à atleta e evitar o uso indevido do nome.

No ano passado, uma empresa de odontologia criou três registros da marca Fadinha do Skate sem o consentimento da agora medalhista de prata, que vem tentando anular os procedimentos no Inpi.

Clodoaldo de Oliveira Neto, que é o procurador da atleta nos casos da anulação dos registros, considera que a advogada não poderia ter feito esse novo pedido sem antes receber o consentimento dos pais de Rayssa.

Ele avalia que pedido de registro feito agora por Flavia Penido não será aceito pelo Inpi por causa dos três casos anteriores que já estão sendo questionados.

Oliveira afirma que desconhece qualquer relação jurídica entre a atleta e empresa de odontologia que criou a marca para serviços de treinamento e produtos de vestuário e esportivos.

“Acredito que a referida empresa apenas viu uma possibilidade de conseguir os registros da marca, acreditando que ninguém iria descobrir em tempo hábil, tanto que nem se deu o trabalho de contestar a instauração dos processos de nulidade”, diz o procurador de Rayssa.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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