Os responsáveis dentro do governo Bolsonaro por monitorar as frequentes tentativas de greve de caminhoneiros já apostavam que a nova ameaça de paralisação neste final de semana teria baixa adesão, mas a avaliação é que o resultado foi melhor do que eles próprios esperavam. É que as lideranças que encabeçaram o movimento desta vez, como Plínio Dias e Carlos Alberto Litti Dahmer, tiveram desempenho fraco em seus redutos no Sul do país.
A região que teve mais registros de ocorrências pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) foi o Nordeste, onde o Dia de São Cristóvão, padroeiro dos caminhoneiros, é mais tradicional. A data, que reúne os motoristas e foi celebrada no domingo (25), era tida como um possível gancho para inflar o movimento.
Plínio e Litti também tentaram puxar uma greve em fevereiro, sem sucesso, e a leitura do governo é que a dupla perdeu força na categoria. No fim da tarde desta segunda (26), o Ministério da Infraestrutura e a PRF não registraram paralisações ligadas aos caminhoneiros nas rodovias mantidas pelo DNIT.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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