O mercado ilegal de cigarros em São Paulo recuou no último ano, mas o produto ainda é o mais consumido no estado, com cerca de 50% de participação, segundo o Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial).
A entidade afirma que, além das restrições de circulação da pandemia, como o fechamento de fronteiras que comprometeu o abastecimento do contrabando, a alta do dólar contribuiu para elevar o preço do maço de cigarro ilegal, que subiu de R$ 3,46, em 2019, para R$ 4,41, em 2020, se aproximando do valor do produto legalizado fabricado no Brasil.
A redução na vantagem de preços do cigarro ilegal estimulou alguma migração do consumidor para o produto formal, pela primeira vez em seis anos, segundo dados do Etco com base em pesquisa Ibope/Ipec.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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