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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Reunião de empresários com Paulo Guedes teve presença menor do que a esperada

Convidados que participaram do encontro dizem que ministro vai aumentar frequência de visitas a São Paulo

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São Paulo

Empresários que se reuniram com Paulo Guedes nesta sexta (16) em São Paulo dizem ter ouvido do ministro que ele vai aumentar a frequência de visitas à cidade para ouvir mais de perto as propostas do setor privado. Porém, a lista de convidados divulgada pelo ministério foi bem maior do que a dos presentes. Nomes como Sebastião Bomfim (Centauro), João Appolinário (Polishop), Edgard Corona (SmartFit), Vander Giordano (Multiplan) e Candido Júnior (Hapvida) não comparecerem.

Desta vez, Guedes conseguiu agradar o empresariado, segundo Gabriel Kanner, presidente do grupo de empresários Brasil 200, que organizou um dos encontros. “Falamos sobre PIS Cofins, ICMS, ISS, Imposto de Renda. Ele conseguiu acalmar um pouco os ânimos da turma. Garantiu que não vai ter aumento de arrecadação. Pelo contrário”, disse Kanner, que é colunista da Folha.

O ministro pediu a formação de um grupo de trabalho para encaminhar as propostas, segundo Kanner.
Canal Excelente foi o adjetivo usado pelo presidente da Alshop (associação de lojistas de shoppings), Nabil Sahyoun, para classificar o encontro. “O ministro prometeu estudar os pedidos e deixou uma linha aberta com os secretários”, afirma.

João Diniz, presidente do Cebrasse (entidade do setor de serviços), que também foi ao encontro, diz que levou a queixa da CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços). “Também falamos de outro problema, que é a CBS com alíquota de 12%. O ministro acenou um percentual menor que não sacrifique o segmento”, afirma .

Antônio Britto, da Anahp (que reúne hospitais privados), não participou dos encontros mas diz que também anda atento ao assunto. “A gente não acredita que Paulo Guedes vai propor que a saúde e a educação paguem o mesmo que o setor de bancos”, afirma. ​

Em um encontro que Guedes teve mais cedo com nomes como Rubens Ometto (Cosan), João Carlos Brega (Whirlpool) e membros do grupo Parlatório, a conclusão de parte dos presentes foi que o texto melhorou após a repercussão negativa, mas ainda há preocupação como tributação de investimentos.

Na tributação dos dividendos, não está claro que é só para os lucros gerados a partir do ano que vem, ou seja, da forma como está, pode tributar também o estoque de lucros não distribuídos dos anos anteriores.

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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