A Americanas acaba de abrir um serviço de delivery a pé. Funciona como se fosse uma entrega feita por carro de aplicativo ou bicicleta, porém, a pessoa não precisa ter o veículo.
"A gente fala muito das entregas democráticas. Acho que faz parte disso também conseguir que essas pessoas tenham acesso. Não precisa comprar um carro, uma moto e não precisa abastecer com a gasolina no atual momento", diz o gerente de operações da Americanas, André Biselli.
Segundo ele, a ideia surgiu de uma diarista que passava todos os dias perto de uma base de distribuição da empresa e perguntou se poderia aproveitar o caminho do trabalho para levar encomendas a pé.
A empresa argumenta que, além de encaixar o serviço nos trajetos feitos pelo pedestre diariamente, o modelo reduz a emissão de gases poluentes e garante uma renda extra aos entregadores.
O projeto começou no bairro do Brooklin, na zona sul de São Paulo, e deve ser expandido para outras capitais até o final do ano. Na fase inicial, só participam as pessoas indicadas por parceiros e funcionários, mas os interessados já podem se cadastrar, segundo a empresa.
A Americanas diz que as entregas são rastreadas por aplicativo e feitas em um raio de 2 quilômetros. As encomendas têm peso máximo de 5 quilos, mas o entregador pode usar mochila ou carrinho de feira para aumentar o volume.
Segundo Biselli, o valor pago pelas entregas é semelhante ao praticado nas outras modalidades do serviço.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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