O Procon-SP marcou para esta quinta-feira (19) uma reunião com a Polícia Civil de São Paulo e o Mercado Livre para que a empresa faça esclarecimentos sobre a venda de produtos ilícitos por terceiros em sua plataforma e quais ações ela tem adotado para combater a prática.
Segundo o órgão, o Mercado Livre deve ter um controle maior sobre os itens ilegais no marketplace, porque toda a cadeia de fornecedores é responsável pelos produtos e serviços vendidos.
Fabiana Saenz, diretora de inteligência antifraude do Mercado Livre no Brasil, afirma que vai comparecer à reunião. Ela diz que um sistema de inteligência artificial e um grupo de 250 funcionários da empresa analisam o perfil dos usuários e os itens que são expostos no site.
Desde janeiro até esta terça-feira (17), a empresa barrou a tentativa de vender cerca de 1,3 milhões de produtos ilegais, como medicamentos controlados, drogas, armas e remédios abortivos, segundo Saenz.
Ela também afirma que os vendedores passam por um processo de cadastramento com a validação de documentos, que podem ser reportados às autoridades.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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