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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Promotores de eventos temem que nova variante atrase retomada do setor

Entidade vai divulgar carta com críticas ao cancelamento de festas de Carnaval por prefeituras

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São Paulo

Empresas que atuam no mercado de eventos temem que as incertezas criadas pela nova variante do coronavírus abortem a retomada do setor, que voltou a crescer após meses de paralisia dos negócios por causa da pandemia de Covid-19.

Marcelo Checon, dono da empresa de infraestrutura M&Co, segue otimista, mas teme principalmente o cancelamento de festas de Réveillon. "Se for algo como no começo da pandemia, com certeza vai impactar o mercado como um todo, e a chance de sobrevivência dos negócios será menor ainda", diz.

A empresa de Checon, que no mês passado montou a estrutura do Grande Prêmio de Fórmula 1 em Interlagos para mais de 180 mil pessoas, e se prepara para o festival de música Lollapalooza, em março, tem visto a demanda por coberturas para eventos ao ar livre saltar nos últimos meses.

Sua agenda para montar o mobiliário em eventos sociais, como casamentos e festas, também está lotada nas sextas-feiras e sábados de 2022, segundo Checon. As incertezas criadas pela Covid também afetam o planejamento dos clientes, encurtando prazos para realização dos eventos.

A HSM Expo, evento de gestão empresarial marcado para a próxima semana, voltará a ser realizado presencialmente neste ano. Segundo Reynaldo Gama, presidente da HSM, será exigido dos participantes comprovante de vacinação, teste para Covid-19 e uso de máscara.

Com receio de que a recuperação do setor seja afetada, a Associação Brasileira de Promotores de Eventos (Abrape) deve divulgar nos próximos dias uma carta aberta contra o cancelamento generalizado de festas de Carnaval pelas prefeituras de várias cidades por causa da ômicron.

Doreni Caramori Júnior, presidente da entidade, diz que as festas deveriam ser mantidas em locais onde for possível seguir protocolos sanitários, como já é permitido hoje. Na carta, a entidade cobra discussões técnicas sobre o tema e diz que recorrerá a "todos os meios possíveis para não haver retrocesso".

com Ricardo Balthazar (interino), Andressa Motter e Ana Paula Branco

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