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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Retrospectiva do setor de planos de saúde tem alta de beneficiários e pressão por preço

Ano foi marcado por vacinas e CPI da Covid

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São Paulo

A ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) divulgou nesta segunda (27) um balanço do mercado de planos de saúde neste ano marcado pela chegada das vacinas e de Paulo Roberto Rebello como diretor-presidente até 2024.

Na retrospectiva, a agência destacou que o número de beneficiários subiu. Os primeiros sete meses de 2021 também registraram alta de 42% na portabilidade de carências em relação ao mesmo período de 2020.

Paulo Rebello, novo diretor-presidente da ANS, durante depoimento à CPI da Covid, em outubro de 2021 - Edilson Rodrigues -6.out.21/Agência Senado

Dados de novembro apontam quase 49 milhões de beneficiários em planos de assistência médica, 2,8% a mais que em novembro de 2020 e o maior desde março de 2016. A procura por planos odontológicos também subiu e rendeu crescimento de 9,3%.

Segundo a ANS, o ano também será lembrado pelo primeiro reajuste negativo nas mensalidades dos planos de saúde individuais ou familiares, de -8,19% para o período de maio de 2021 a abril de 2022. O marco histórico foi reflexo da redução no uso geral de serviços da saúde suplementar em 2020 por causa da pandemia. ​

A agência, porém, não destaca em sua retrospectiva as cobranças que recebeu no ano por representantes do direito do consumidor, principalmente em relação à Prevent Senior durante a pandemia, tema que foi parar na CPI no Senado. Em outubro, a ANS designou um diretor para identificar anormalidades de procedimento que possam colocar em risco a assistência aos beneficiários da operadora. Em novembro, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) solicitou à ANS que o relatório final do regime de direção técnica na Prevent Senior seja de acesso público.

A agência também sofreu pressão do Procon, que neste ano intensificou os esforços para combater o aumento dos preços nos planos coletivos (que representam a maior fatia do mercado, mas não se submetem ao limite de reajuste praticado nos individuais). O órgão também reclama de falta de transparência nas despesas das operadoras.

com Ana Paula Branco

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