Enquanto o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Educação, Milton Ribeiro, tentam combater a exigência do comprovante de vacinação contra a Covid-19 em universidades federais, as instituições privadas estudam como devem tratar do assunto quando as aulas recomeçarem no ano que vem.
A Universidade Presbiteriana Mackenzie diz que vai analisar a possível cobrança do passaporte da vacina na segunda semana de janeiro. As aulas retornam em 1º de fevereiro.
A Anhembi Morumbi também afirma que está avaliando para 2022 a possível implementação de algum tipo de controle. A universidade pertence ao grupo de instituições da Ânima Educação, que reúne outros nomes como São Judas, UniSociesc, UniCuritiba e Fadergs.
Ribeiro publicou nesta semana um parecer que diz não ser possível a cobrança do passaporte de vacina em universidades e institutos federais. Algumas universidades federais já aprovaram a exigência para alunos e professores, e outras analisavam a medida.
A Andifes (associação dos dirigentes de instituições federais de ensino superior) estuda entrar com uma ação contra a decisão do MEC.
com Ana Paula Branco
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