A flexibilização do uso de máscaras em locais fechados em São Paulo deve impulsionar as festas do Carnaval fora de época deste ano, segundo a previsão das empresas do ramo.
Adiada para abril por causa da ômicron, a comemoração é aguardada pelo mercado de eventos, que ainda tenta se reerguer do estrago da pandemia.
Tereza Santos, presidente da Sympla, diz que nos primeiros 40 dias do ano o número de ingressos vendidos foi 20% inferior à média do mesmo período de 2019.
"Mas, com o avanço da vacina e a melhora do cenário geral, a expectativa é cada vez mais positiva para o setor", afirma a presidente da Sympla, que está vendendo ingressos para festas em São Paulo, Rio de Janeiro, Alagoas e Pernambuco.
Para Bruno Sapienza, da Ingresse, neste ano, o Brasil terá um grande Carnaval dividido em dois.
"O tíquete médio aumentou cerca de 10% em relação a 2019, e estão vendendo mais", afirma o executivo da Ingresse, que colocou bilhetes à venda para mais de 15 eventos de Carnaval em São Paulo no próximo mês e mais de 40 no Rio.
"Um evento privado de quatro dias em São Paulo esgotou. Mais de 12 mil ingressos, com valor médio de R$ 560", diz Sapienza sobre uma amostra positiva do Carnaval no mês passado.
Na capital paulista, o uso obrigatório de máscaras segue apenas em unidades de saúde, hospitais e transporte público.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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