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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu inflação

Mercado de franquias espera 14 mil novas unidades no ano

Setor vê cenário de desemprego como impulso para aberturas e prevê crescimento de 8%

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São Paulo

O mercado de franquias voltou a se aquecer e parece ter superado os momentos mais difíceis da pandemia, segundo André Friedheim, presidente da ABF (Associação Brasileira de Franchising), que espera um crescimento de 8% da base de franqueados para o ano, com a venda de 14 mil novas lojas.

Segundo ele, cenários de desemprego mais altos costumam favorecer o empreendedorismo de franquias, e os fechamentos registrados nos piores momentos da crise sanitária já foram estancados.

No fim de 2021, a chamada taxa de mortalidade foi de 5,5%, retomando patamares próximos ao período pré-pandemia. Já os repasses de negócios tiveram leve alta, com 2,8%, ante 2,5% em 2020.

Imagem mostra Vivianne Braga, mulher parda, de cabelo liso e castanho, com camisa verde. Ela sorri e olha para o lado. Atrás dela, é possível ver um letreiro formando a sigla "CVC" e um painel com nome de cinco destinos (Salvador, Fortaleza, Nova York, Buenos Aires e Barcelona)
Retrato de Vivianne Braga, dona de duas franquias de agências de viagens da CVC

Para Friedheim, o cenário de dólar alto também atinge as operações que são mais dependentes de importação.

Ele afirma que a inflação tem sido um desafio desconhecido para os franqueados mais jovens, que não têm experiência para esse tipo de adversidade, mas o modelo de atuação em rede de franquias vem absorvendo parte do impacto devido aos ganhos de escala.

Hoje, os segmentos mais atraentes são os de serviços em geral, segundo o presidente da ABF, que promove encontro do setor nesta sexta (29) e prepara a retomada da versão presencial da feira anual para junho.

Negócios ligados à retomada do turismo e ao setor imobiliário se destacam. A área de alimentação, a despeito do peso da inflação dos alimentos e do baque da pandemia, também segue em alta.

"A alimentação talvez seja um dos setores que mais se reinventou e resignificou seus modelos na pandemia, com delivery, dark kitchens, marketplaces", diz Friedheim.

com Paulo Ricardo Martins

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