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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu petrobras

Aniversário da greve e ano eleitoral estimulam manifestações de caminhoneiros

Ex-ministro Tarcísio de Freitas, agora fora da pista, era visto como habilidoso para frear paralisação

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São Paulo

Além da alta do diesel, que sempre leva os caminhoneiros a planejar novas ameaças de travar as estradas, neste mês a categoria tem outro motivo para reaquecer as conversas sobre greve. No dia 21, a grande paralisação de 2018 completa quatro anos e, mais uma vez em ano eleitoral, o que agrega um elemento atraente para oportunismos políticos.

Nesta quarta (11), o governo Bolsonaro jogou mais combustível na pauta dos motoristas ao trocar o ministro de Minas e Energia.

A mudança foi só para ganhar tempo, na avaliação de Wallace Landim, o Chorão, presidente da Abrava (associação dos condutores de veículos automotores) e um dos principais líderes da greve de 2018. Em rede social, ele diz que fez uma enquete para medir a disposição de organizar uma greve no dia 21 e que teve retorno favorável.

Imagem mostra posto de gasolina com carros e caminhões.
Caminhões em posto de parada na Via Anhanguera, região de Campinas - Jardiel Carvalho/ Folhapress

A troca do ministro foi vista por caminhoneiros como um gesto do governo para encenar uma tentativa de mudança diante da crise dos preços dos combustíveis. "Apenas ganha tempo e empurra com a barriga", diz Plínio Dias, presidente do CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas).

O ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas costumava ser apontado como um negociador habilidoso para desencorajar os caminhoneiros nas tentativas de paralisação. A partir de agora, novas ameaças terão de ser contidas pelo ministro Marcelo Sampaio.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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