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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Caso da foto de homens brancos de escritório de agentes da XP chega a acordo

Imagem que viralizou no ano passado levou Ável a fazer plano de diversidade e inclusão

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São Paulo

A XP anuncia nesta quarta (25) um desfecho para o caso da foto de uma equipe com dezenas de profissionais brancos, que viralizou na internet no ano passado e levantou questionamentos pela falta de representatividade de profissionais negros. A imagem retratava o time da Ável, um escritório de agentes autônomos ligado à XP, que agora chega a um acordo com a Educafro.

Pelos termos, a ação civil pública movida pela Educafro fica encerrada, e a Ável se compromete a concluir a execução do plano de letramento de diversidade e inclusão por meio de uma consultoria já contratada. Não será devido nenhum valor a título de danos morais coletivos nem pela Ável nem pela XP.

Funcionários da Ável Investimentos no terraço da empresa, em Porto Alegre; imagem repercutiu nas redes por toda a equipe ser branca, com poucas mulheres, e aglomerar sem o uso de máscaras
Funcionários da Ável Investimentos no terraço da empresa, em Porto Alegre; imagem repercutiu nas redes, no ano passado, por toda a equipe ser branca, com poucas mulheres, e aglomerar sem o uso de máscaras - Reprodução/Twitter

A XP também aponta que a Educafro reconheceu que a XP já elabora e desenvolve ações para promoção de equidade e inclusão quanto a raça, gênero e orientação sexual, idade e de pessoas com deficiência.

Marlon Reis, advogado das entidades autoras da ação civil pública (Educafro, Centro Santo Dias e Visibilidade Feminina), afirma que o acordo foi considerado uma vitória e representa um resultado inédito.

"Ajuizamos uma ação com base apenas em uma foto que expressava que algo não estava bem. A princípio, a Ável contestou, mas depois fizeram o programa de diversidade, e ficamos felizes por celebrar essa compreensão. A diversidade não é só uma orientação, um princípio. É um dever constitucional", afirma Reis.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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