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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu inflação

Retomada de comércio e serviços em SP ainda mantém preocupação com emprego

Para FecomercioSP, inflação e desemprego podem dificultar geração de vagas ao longo do ano

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São Paulo

O setor de serviços avança na recuperação das vagas perdidas ao longo da pandemia no estado de São Paulo, segundo levantamento que a FecomercioSP divulga nesta quarta-feira (11).

Foi o melhor primeiro trimestre desde 2010, considerando as mudanças no cálculo do Caged, segundo Jaime Vasconcellos, assessor econômico da entidade. Ao todo, foram 128,5 mil vagas com carteira assinada no período.

O resultado foi puxado, principalmente, pelo ramo educacional, que voltou às aulas presenciais.

Imagem mostra mulher branca de cabelo cacheado, com camisa branca e saia preta, cortando cabelo ruivo e cacheado de uma mulher que está de costas para a câmera. O ambiente é a sala de uma casa, com paredes brancas e verdes, plantas e espelho.
Natacha D'Alessandro, 40, cabeleireira, trabalhou nos últimos anos em salões na região do baixo Augusta, mas passou a atender em casa, no centro de São Paulo, durante a pandemia - Mathilde Missioneiro/ Folhapress

Já o comércio retomou o ritmo habitual, segundo Vasconcellos. No primeiro trimestre de 2022, o setor perdeu quase 20 mil vagas. Apesar de negativo, o movimento é comum para a época devido ao volume de contratações no fim de ano.

Para os próximos meses, o cenário econômico, com inflação e endividamento das famílias, preocupa os empresários e pode dificultar a geração de empregos ao longo do ano. Em março, o comércio paulista teve saldo de apenas 58 postos criados.

"Vemos o setor de serviços surfando tanto no desempenho da economia do ano passado quanto na sua reabertura, e o setor de comércio retomando uma normalidade do seu padrão sazonal. Mas nas duas atividades, importantes segmentos ainda não recuperaram seu nível de empregabilidade pré-pandemia", diz Vasconcellos.

Ele cita os varejos de vestuário, calçados e artigos de viagens e combustíveis, que ainda não retomaram o emprego visto no final de fevereiro de 2020.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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