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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Setor elétrico brasileiro avança em certificação de hidrogênio verde

CCEE diz que Brasil vai atuar na definição de padrões internacionais

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Rio de Janeiro e São Paulo

O Brasil vai atuar na definição dos padrões de certificação internacional para a produção de hidrogênio verde, segundo a CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica).

A entidade diz que vai participar da criação de uma metodologia única que será desenvolvida durante cerca de dois anos em conjunto com especialistas do mundo inteiro, membros da Cigre, comunidade internacional do setor de energia elétrica.

Imagem mostra ônibus verde numa avenida ao lado de um condomínio de prédios. Na janela do ônibus está escrito "Ônibus híbrido: elétrico-hidrogênio"
Ônibus a hidrogênio, que tem zero emissão de poluentes, feito pela UFRJ - Diego Padgurschi/ Folhapress

"Se eu fizer uma certificação que só atende padrões nacionais, caso alguém queira exportar, não vai conseguir. Ou mesmo uma empresa com uma fábrica no Brasil, mas com capital internacional, uma multinacional, que geralmente precisa atender o padrão da matriz", diz Ricardo Gedra, gerente de análise e informações ao mercado da CCEE.

No Brasil, a CCEE participa de outro grupo de trabalho, junto com o Ministério de Minas e Energia, a Aneel, a Empresa de Pesquisa Energética, a Associação Brasileira do Hidrogênio, o Governo do Ceará e interessadas do setor privado, para discutir como as certificações serão concedidas no país.

Segundo Gedra, os projetos brasileiros de larga escala para produção de hidrogênio devem entrar em operação em 2024 e, por isso, a intenção é que a metodologia nacional das certificações fique pronta até o final de 2023.

No fim deste ano, uma certificação simplificada deve ser testada em projetos de menor porte.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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