O comportamento de Pedro Guimarães, que agora perde o posto de presidente da Caixa em meio a acusações de assédio sexual, sempre foi uma dor de cabeça para assessores que o acompanharam no período à frente do banco.
Não foram poucas as vezes em que os mais próximos tentaram dar um toque com discrição, mas ele era tido como alguém difícil de ouvir qualquer tipo de recomendação.
Havia uma preocupação com a postura efusiva que ele tinha ao cumprimentar as pessoas nas relações de trabalho, especialmente as mulheres, segundo profissionais que atuaram na equipe.
Outro gesto que desagradava assessores preocupados com a imagem do executivo era o hábito que ele tinha de contar lembranças da família e chorar em público.
Uma das histórias que Guimarães descrevia com frequência era a do pai contaminado com o vírus da Aids. Seu entorno chegou a pedir que ele fosse menos emotivo.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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