Um grupo de 21 congressistas americanos, incluindo o democrata Bernie Sanders, enviou uma carta a Sundar Pichai, presidente da Alphabet, controladora do Google, pedindo providências sobre uma suposta confusão que o buscador da empresa tem provocado nas pesquisas de internautas interessados em informação sobre aborto.
O pedido se baseia em um estudo sobre como as buscas do Google se comportam nos estados onde há leis que querem proibir o aborto.
A pesquisa mostra que, nesses locais, 11% dos resultados para as buscas "clínica de aborto perto de mim" e "pílula de aborto" levam para endereços eletrônicos geridos, na verdade, por organizações antiaborto.
O problema é ainda maior no Google Maps, no qual 37% desse tipo de busca direciona para organizações antiaborto como se elas fossem clínicas locais de aborto.
Os políticos que assinam a carta dizem que o Google não deveria exibir esse tipo de site para usuários que estejam procurando informações contrárias, ou recomendam, ao menos, inserir uma indicação do que se trata de fato.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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