Após a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) que desobrigou as operadoras de bancar procedimentos fora da lista de cobertura da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), laboratórios de diagnósticos levantam preocupação com a entrada das novas tecnologias no setor.
Alexandre Bitencourt, presidente do Sindilab DF, entidade que representa laboratórios privados, sugere que o tempo para as atualizações do rol da ANS seja abreviado.
"Hoje o prazo é longo e pode chegar a até dois anos. Tem que encurtar esse prazo", afirma.
Segundo Bitencourt, com o cumprimento mais rígido da lista, ela precisa ser atualizada com mais frequência, porque a adesão pelas instituições de saúde a novos equipamentos, tecnologias e tratamentos, além de melhorar o atendimento aos pacientes, pode ajudar na eficiência dos custos do setor.
"Novas tecnologias contribuem para o diagnóstico precoce de doenças. Descobrindo mais cedo, ajuda no bem-estar do paciente e evita sinistralidade, que custa caro pra todos", diz ele.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos
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