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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Setor de saúde apresenta pesquisa com previsão de demissão de 83 mil pessoas após piso da enfermagem

Cinco entidades do setor fizeram levantamento que também calcula corte no número de leitos

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São Paulo

Cinco entidades do setor hospitalar vão apresentar um levantamento que fizeram com 2.500 instituições de saúde sobre os impactos do novo piso da enfermagem. A pesquisa aponta que mais da metade delas planeja cortar o número de leitos.

Quase 80% fala em reduzir o corpo de enfermagem e 65%, em diminuir o quadro de colaboradores de outras áreas.

Profissionais da Saúde levam paciente, com Covid para a UTI
Profissionais da Saúde levam paciente, com Covid para a UTI, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Araraquara (SP) - Rubens Cavallari - 11.mar.2021/Folhapress

Pelas contas das entidades, serão fechados mais de 20 mil leitos e 83 mil postos de trabalho entre as instituições que responderam à pesquisa.

Os dados contribuem para apresentar ao governo o alerta do setor com a fonte de custeio, que tem sido um foco de pressão desde que a lei foi sancionada pelo presidente Bolsonaro no início deste mês.

Quase 60% também prevê cancelar investimentos, conforme o levantamento, realizado por CMB (Confederação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas), CNSaúde (Confederação Nacional de Saúde), FBH (Federação Brasileira de Hospitais), Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) e Abramed (Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica).

A folha de pagamento, que já é a maior despesa dos hospitais, pode ser onerada em 60%, de acordo com o porte da instituição, dizem os entrevistados.

O grupo que participou da pesquisa é formado majoritariamente por hospitais e serviços de diagnóstico. Clínicas especializadas, home care e instituições para idosos também participaram do levantamento. Cerca de 35% dos entrevistados não têm fins lucrativos, segundo os organizadores.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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