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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Sindicato visita lojas da Americanas para orientar funcionário sobre escândalo contábil

Ricardo Patah, presidente da entidade, diz que convidou a empresa para explicar se há risco de demissões

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São Paulo

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo iniciou uma rodada de visitas às lojas das Americanas para orientar os trabalhadores sobre o escândalo contábil de R$ 20 bilhões no balanço da varejista.

A ideia, segundo Ricardo Patah, presidente do sindicato, é estabelecer um canal de diálogo para receber relatos sobre eventuais reflexos do problema no cotidiano dos trabalhadores nas lojas.

"Infelizmente, no Brasil, nós tivemos muitas experiências de falências, como Casa Centro, Mesbla, Mappin e outras. Estamos tomando medidas preventivas, caso isso venha a acontecer, porque o valor é exorbitante e o número de funcionários é enorme, são 40 mil no país. Não queremos que tenha consequências sobre os trabalhadores", diz Patah.

Ele afirma que o sindicato preparou um documento convidando a empresa para explicar quais são as possíveis consequências do caso e se há risco de impacto no emprego. Também vai encaminhar ao Ministério Público do Trabalho um documento para demonstrar preocupação e sugerir atuação em conjunto para compreender o problema.

Pessoas caminham em frente a uma loja da Americanas, que é branca e vermelha.
Loja da Americanas em Brasília - Ueslei Marcelino - 13.jan.23/Reuters

"Muitas vezes, os trabalhadores, no local, têm sensibilidade e sabem nos informar, antes de qualquer procedimento que se torne público. Além da visita às lojas, nosso site também vai informar aos trabalhadores da Americanas que nos procurem caso percebam qualquer tipo de movimentação diferente", afirma Patah.

A varejista obteve liminar na sexta (13) que a protege por 30 dias contra vencimento antecipado de dívidas, prazo que poderá ser usado para buscar acordo com credores ou pedir recuperação judicial.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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