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Jornalista e autor de "Escola Brasileira de Futebol". Cobriu sete Copas e nove finais de Champions.

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Duelo entre Neymar e Cristiano Ronaldo será jogo da semana

Real perdeu mais pontos em casa do que Paris Saint-Germain em toda a temporada

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Neymar briga pela bola durante jogo contra o time do Toulouse pelo Campeonato Francês, no qual marcou o gol da vitória do PSG
Neymar durante jogo contra o time do Toulouse pelo Campeonato Francês, no qual marcou o gol da vitória do PSG - Remy Gabalda/AFP

O Paris Saint-Germain venceu o Toulouse no sábado (10), pelo Campeonato Francês, por magro 1 x 0, mas poupando cinco dos prováveis titulares para as oitavas de final da Liga dos Campeões da Europa, contra o Real Madrid. Dos 38 jogos desta temporada, o PSG não venceu cinco dois empates e três derrotas.

Só nos jogos em casa, no estádio Santiago Bernabéu, o Real Madrid perdeu mais pontos do que os parisienses em toda a temporada. São 9 vitórias, 4 empates e 5 derrotas em casa. Metade das partidas no seu estádio não registraram vitória.

É uma arma do Paris Saint-Germain. O time francês também carrega na memória seu grande duelo de mata-mata contra o atual campeão europeu.

Em 1993, pela Copa da Uefa, o Real Madrid tinha Ricardo Rocha, Zamorano, Butragueño e Luis Enrique. Perdeu por 4 x 1 para o PSG, show do brasileiro Valdo.

Muito antes de Neymar, Valdo era chamado pelos parisienses de Le Magicien (o Mágico).

Durante o Carnaval, o Real Madrid deu sinal de vida e reagiu ao vencer a Real Sociedad por 5 x 2 dentro do Bernabéu.

Foi a primeira vez nesta temporada em que Cristiano Ronaldo conseguiu fazer três gols em noventa minutos. Jogou solto, num 4-4-2 montado por Zinedine Zidane, diferente do sistema provável contra o PSG.

Com o retorno de Gareth Bale, o mais certo é apostar no trio com Cristiano e Benzema. Neste caso, Isco começa no banco e Zidane usa o 4-3-3, espelho do que fará Unai Emery, técnico espanhol do Paris Saint-Germain.

Desde o sorteio, em dezembro, Emery já deu sinais de confiança ao afirmar que gostou de enfrentar o Real Madrid e que o PSG será campeão da Liga dos Campeões. Seu time mantém a estrutura tática mais do que o Real Madrid. Sempre joga com três homens de frente, sempre oferece liberdade a Neymar.

O Real Madrid varia mais, por causa da disputa entre Bale e Isco. Com o espanhol, o meio-de-campo fica mais compacto. Foi assim a conquista da Liga dos Campeões na decisão contra a Juventus, em maio.

Com o galês, há mais velocidade. O trio BBC era titular no título europeu de 2016, em Milão, contra o Atlético de Madri.

À parte todas estas características táticas, será também o duelo de Cristiano Ronaldo com Neymar.

O português não vive sua melhor temporada e às vezes parece guardar-se para momentos mais decisivos. Em fevereiro de 2017, avisou a Zidane que, se pudesse ficar fora de algumas partidas, chegaria a abril apto a resolver as finais da Liga dos Campeões.

Resolveu mesmo.

Sobre seu rival na quarta (14), Neymar, continua sendo incrível haver mais notícias do que faz fora do que dentro de campo.

Porque dentro, é impressionante. Disputou 27 partidas e marcou 28 vezes. Somados os passes decisivos, Neymar participa de um a cada três gols do PSG em todas as competições.

Mas uma coisa é enfrentar o Montpellier, o Toulouse ou o Lille. Outra é jogar na casa do Real Madrid contra Cristiano Ronaldo, desafiado em seu trono de maior craque do planeta.

No Bernabéu, Neymar pisou como jogador do Barcelona três vezes. Venceu duas, perdeu uma, marcou dois gols. O brasileiro nunca foi tão protagonista quanto será nesta quarta-feira.

O Paris Saint German no 4-3-3: sempre é assim
Arte/Folhapress
O Real com Bale: igual a 2016
Arte/Folhapress

INTERIOR REAGE

Há seis anos, o interior de São Paulo parecia morto no Campeonato Paulista. Apesar de o Mogi Mirim ter jogado as semifinais, demorou 13 rodadas para um pequeno vencer um grande. Mudou. Neste ano, os grandes já sofreram quatro derrotas e três empates contra times do interior.

BOA DISCUSSÃO

A manifestação dos técnicos contra a saída de Oswaldo de Oliveira parece justa, não pela briga com um repórter, mas pela discussão sobre a montagem de equipes. Em 37 dias de temporada, dois dos vinte técnicos de clubes da Série A já foram demitidos. Não há conjunto que resista.

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