Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Guitarrista brasileiro do Megadeth diz ter perdido R$ 1,5 mi em golpe

Kiko Loureiro investiu em oito apartamentos de quatro edifícios que seriam construídos pela empresa Jannu Participações

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O músico brasileiro Kiko Loureiro, da banda norte-americana Megadeth, disse à Justiça paulista ter sido vítima de um “golpe” imobiliário.

Loureiro, que foi eleito um dos melhores guitarristas da atualidade pela revista “Guitar World, afirmou que entre 2017 e 2019 investiu cerca de R$ 1,5 milhão em oito apartamentos de quatro edifícios que seriam construídos pela empresa Jannu Participações.

As obras, no entanto, nem começaram a ser feitas. Segundo o músico, a partir de junho de 2019, o responsável pela empresa, Luiz Carlos Taba Iwayama, “desapareceu”, sem prestar mais contas dos projetos.

O guitarrista Kiko Loureiro se apresenta no Sesc Consolação
O guitarrista Kiko Loureiro se apresenta no Sesc Consolação ORG XMIT: P0tlhc-Llavd_tjwSy3e - Divulgação

“Trava-se de uma promessa de bons negócios que, na verdade, camuflava uma verdadeira fraude imobiliária”, disseram à Justiça os advogados do guitarrista, Rodrigo Numeriano Dubourcq Dantas e Lauro Alves de Castro. Segundo eles, dezenas de pessoas foram ludibriadas. Loureiro entrou no empreendimento como investidor. Sua intenção era lucrar posteriormente quando os apartamentos fossem vendidos.

Procurado pela Folha, o empresário Taba Iwayama afirma estar trabalhando na solução do problema. Segundo a sua assessoria, o pleito do guitarrista é justo. As obras dos empreendimentos não teriam sido iniciadas em decorrência “do atraso e da falta de liberação dos financiamentos do programa 'minha casa, minha vida' para os compradores finais das unidades”.

A empresa diz estar trabalhando na obtenção de recursos para quitar a dívida com os investidores. “Nos próximos dias, o departamento jurídico entrará em contato com os investidores para os procedimentos de liquidação de todos os débitos.”

O juiz Gustavo Henrique Bretas Marzagão decidiu em favor do músico, determinando que a empresa devolva o valor de R$ 1,5 milhão, além de arcar com os juros e a correção monetária.

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