Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Justiça arquiva ação contra Bolsonaro por incitar invasão de hospitais

PSOL pedia condenação do presidente, mas juiz afirma que o partido político não pode propor ação civil pública

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A Justiça Federal extinguiu a ação civil pública em que o PSOL pedia a condenação do presidente Jair Bolsonaro por ter incentivado as pessoas a invadirem hospitais para filmar os leitos destinados a pacientes com coronavírus.

O PSOL queira que a Justiça ordenasse a exclusão do vídeo das redes sociais do presidente, bem como o condenasse a pagar uma indenização por danos morais coletivos.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - Pedro Ladeira/Folhapress

Durante o processo, o procurador República Kleber Marcel Uemura disse considerar que Bolsonaro violou a dignidade humana dos pacientes e incitou a prática de uma “conduta ilícita”. “Não é atribuição desta autoridade, por maior que seja, contrariar posicionamentos técnico-científicos de órgãos públicos dotados de competência e capacidade técnica para tanto”, disse. “Afinal, o Brasil é um Estado Democrático de Direito em que todos, sem exceção, estão submetidos ao império da lei.”

O juiz Paulo Cezar Duran, da 10ª Vara Cível Federal de São Paulo, no entanto, arquivou o processo por entender que um partido político não pode, pela legislação em vigor, propor uma ação civil pública. O mérito da acusação não foi analisado.

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