Rogério Gentile

Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

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Descrição de chapéu Folhajus

Perícia aponta irregularidades em mansão da família Neymar em Alphaville

O laudo foi realizado, pois a família do atleta é alvo de um processo aberto pela associação que administra o condomínio

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São Paulo

Uma perícia realizada por determinação da Justiça de São Paulo apontou uma série de irregularidades na casa da família do jogador Neymar Jr., no condomínio Residencial Alphaville 2, na cidade de Barueri.

O laudo foi realizado, pois a família do atleta é alvo de um processo aberto pela associação que administra o condomínio. A entidade afirma que o imóvel, adquirido em setembro de 2020 por Neymar da Silva Santos, pai do atleta, foi reformada em desacordo com as normas do condomínio, incluindo o limite de altura e a taxa de ocupação.

Jogador Neymar Jr - Divulgação

Na defesa apresentada à Justiça, o pai de Neymar declarou que a casa não está em obras e que a reforma foi realizada pelos antigos proprietários. Disse que, se está irregular, ele é a "vítima", pois adquiriu o imóvel "pronto e acabado".

Afirmou também que o condomínio seria responsável pelo problema, pois não teria cumprido com sua obrigação, "não zelando pelas suas próprias normas", o que o teria deixado em uma situação de "ampla e total vulnerabilidade".

Em uma segunda manifestação, o pai de Neymar Jr. disse que o antigo proprietário apresentou documentação atestando a regularidade do imóvel frente à Prefeitura de Barueri.

O condomínio respondeu no processo que a família do atleta tinha a obrigação de, antes de realizar a compra do imóvel, procurar a administração do Residencial para saber se havia irregularidades no imóvel. Declarou também que desde 2019 tem apontado problemas nas obras.

Disse ainda que, ao contrário do que afirmou o pai de Neymar à Justiça, houve, sim, obras de reforma no imóvel após a assinatura do contrato. "São obras que foram constatadas em março e maio de 2021 e em novembro e dezembro de 2020, quando o imóvel já era de propriedade do requerido [o pai do atleta]", afirmou a associação.

No laudo, realizado por determinação da juíza Anelise Soares, a perita Andrea Cristina Munhoz Soares disse que o imóvel está "irregular" e apontou uma série de problemas.

O imóvel, por exemplo, está, segundo o laudo, com uma área construída de 1.125,97 m², sendo que a planta aprovada pela associação previa 873,38 m².

O documento aponta também que imóvel está com 10,90 metros de altura, superando os 10 metros permitidos pelo regulamento da associação. A taxa de ocupação de 46,73% também estaria em desacordo com os 45% permitidos, entre outros problemas.

A Justiça ainda não tomou uma decisão sobre o caso.

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