Ao ver a escalação dos clubes do Campeonato Brasileiro, me comovo com o pessoal de rádio e TV. São obrigados a prodígios de memória para não confundir jogadores de um time com seus xarás de outros times. É como se todos os pais e mães de 20 ou 30 anos atrás tivessem combinado dar os mesmos nomes aos garotos. Exemplos.
Diegos, temos o Diego Alves e o Diego Ribas, do Flamengo; o Diego Silva, do Ceará; o Diego Souza, do Botafogo; e o Diego Tardelli, do Grêmio. Sem contar o Pablo Dyego, do Fluminense. Felipes também não faltam. Há o Felipe só Felipe, o Felipe Alves e o Felipe Pires, todos do Fortaleza; o Felipe Silva e o Felipe Cardoso, do Ceará; o Felipe Melo, do Palmeiras; e o Felipe Luiz, do Flamengo. Wellingtons, o Wellington Nem, do Fluminense; o Wellington Paulista, do Fortaleza, e o Wellington Silva, do Internacional. Até os Yagos abundam: há o Yago Rocha e o Yago Felipe, do Goiás, e o Iago Pikachu, do Vasco. Sem esquecer os Igor: o Igor, do Goiás; o Igor Rabello, do Atlético Mineiro; o Igor Gomes, do São Paulo; e o Igor Cássio, do Botafogo.
Gustavos, temos o Gustavo, do Corinthians; o Gustavo Scarpa e o Gustavo Gómez, do Palmeiras; e o Gustavo Henrique, do Santos. Falando em Henriques, temos o Henrique, do Vasco (que tem também um Henriquez); o Henrique, do Cruzeiro; o Matheus Henrique, do Grêmio; e os dois Bruno Henriques, o do Flamengo e o do Palmeiras.
Brunos? Sobram. Além daqueles, temos o Bruno Guimarães e o Bruno Nazário, do Athletico Paranaense; o Bruno Pacheco, da Chapecoense; o Bruno Alves, do São Paulo; o Bruno Gomes, do Vasco; o Bruno Mendes, do Botafogo; o Bruno Méndez, do Corinthians; o Bruno Cortez, do Grêmio; o Bruno Silva, do Internacional; e o Bruninho, do Atlético Mineiro.
Mas só o Flamengo tem Gabigol, Gerson, Arrascaeta, Éverton Ribeiro, Rafinha, Rodrigo Caio, Arão, Pablo Marí etc. etc. E Jorge Jesus.
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