Sandro Macedo

Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

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Sandro Macedo

Cervejas leves e frutadas dominam festival em Blumenau

Realizado em março, em Blumenau, o Festival Brasileiro da Cerveja apresentou várias novidades recém-saídas das panelas e muitas surpresas na hora da premiação.

No pódio das cervejarias mais premiadas, a gaúcha Tupiniquim, que defendia o tricampeonato, caiu para terceiro; a paranaense Bodebrown ficou em segundo, de novo, e a campeã foi a Cathedral, também do Paraná (Maringá), que nem tinha estande na feira para mostrar seus rótulos, para tristeza de muitos visitantes —incluindo este colunista.

Ao contrário da edição do ano anterior, cheia de cervejas fortes, envelhecidas em barris, o festival neste ano trouxe muitos sabores, com cervejas leves e frutadas. 

O estilo catharina sour, uma berliner weisse incrementada com alguma fruta local, entrou pela primeira vez na disputa e impressionou jurados estrangeiros. Aliás, quase todos os estandes de cervejarias catarinenses tinham uma do estilo para mostrar. A Antídoto trouxe uma com pitanga; a Blumenau já colocou no mercado uma com maracujá (que deve estar chegando em São Paulo no próximo mês).

Já a queridinha india pale ale parece estar em período de baixa. Apesar de ser o recordista em cervejas inscritas (como sempre), só teve um rótulo premiado, da gaúcha Guarnieri.

A turma de São Paulo também teve seus destaques aqui e ali, como a Blondine, ouro na categoria sour ale com a nova Tropical, bronze com a Tripel e ouro com a Brett Ale; a Dádiva ganhou bronze no quesito experimental, com a Milkshake Pêssego, e ouro com a Dark Sour, uma flanders oud bruin, com um pezinho na Bélgica.

O colunista viajou a Blumenau a convite do Festival Brasileiro da Cerveja

 

Cervejas
Divulgação / Arte: Laís Battiato

 

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