Sandro Macedo

Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

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Sandro Macedo
Descrição de chapéu

E se a Copa do Mundo fosse de cerveja? Confira quem ganharia

Neste Mundial, Estados Unidos, Itália, Holanda e República Tcheca são ausências sentidas

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Começou como brincadeira, acabou como desafio... ou vice-versa. Esta Copa cervejeira obedeceu os mesmos países dos grupos do Mundial da Rússia, assim, lamentamos a ausência de Itália e Holanda, e choramos aos soluços pela falta de Estados Unidos e República Checa. 

Por fim, a ideia era tentar falar sempre que possível de cervejas que podem ser encontradas no Brasil, ou que este escriba já provou. Confira como ficaria este Mundial.

 

1º do Grupo A

Rússia

Graças a Baltika, os donos da casa saem em primeiro no grupo. A cerveja é numerada, como a escalação de um time, e um dos destaques é a número 6, uma porter com aroma de café e chocolate

2º do Grupo A

Uruguai

Sim, existem artesanais uruguaias, mas este colunista nunca as provou e nem as encontra por aqui. Sendo assim, eles se seguram com o segundo lugar com as populares Norteña e Patricia

1º do Grupo B

Espanha

A armada cervejeira espanhola tem entre seus destaques a Estrella Galicia 1906 (ano da inauguração da fábrica), de coloração âmbar e amargor moderado

2º do Grupo B

Portugal

Se fosse a Copa do Chá, Irã e Marrocos seriam favoritos. Sorte de Portugal que é cerveja, assim dá para se classificar com a Super Bock, que não chega a ser nenhum Cris Ronaldo

1º do Grupo C

França

Os Azuis ganham vaga fácil na primeira fase com as cervejas do pub tipicamente francês Les 3 Brasseurs, em pleno Itaim Bibi, com seis estilos em sua carta, incluindo a refrescante Blonde

2º do Grupo C

Dinamarca

Com a nada sutil latão de 1 litro da Faxe, a Dinamarca atropela por fora e fica com a segunda vaga do grupo, desbancando Austrália e Peru

1º do Grupo D

Argentina

Para carregar o piano cervejeiro argentino sempre tem a Quilmes, mas a Patagônia pode representar melhor o país; pena que pararam de trazer a excelente Antares, o Messi deles)

2º do Grupo D

Islândia

Ok. É falta de opção. Dá para morrer sóbrio por aqui se esperar cerveja da Nigéria ou Croácia. Mas sim, esse colunista já tomou uma islandesa, uma típica arctic pale ale da Einstök!

1º do Grupo E

Brasil

O Brasil se classifica em primeiro com tranquilidade diante da inexistência de concorrentes. Para a primeira fase, uma gaúcha Coruja Extra Viva, como Tite

2º do Grupo E

WO

Acreditamos em bons rótulos da Sérvia ou da Suíça, mas nunca vimos. Da Costa Rica, menos ainda. Grupo de morte

1º do Grupo F

Alemanha

Ah, os alemães. Primeira fase, poupando jogadores, com uma Erdinger Pikantus, uma weizenbock, mais acobreada

2º do Grupo F

Suécia

O México estava a um gole da vaga, mas a Suécia correu por fora com a ótima Omnipollo Perikles, uma lager com aveia

1º do Grupo G

Bélgica

Grupo tranquilo para os belgas, que saem na frente com a refrescante Vedett, uma tradicional witbier

2º do Grupo G

Inglaterra

A Inglaterra também não tem dificuldades e vai às oitavas com a London Pride, presente em nove de cada dez pubs paulistanos

1º do Grupo H

Japão

Reza a lenda que o Japão faz ótimas artesanais, conquistandos prêmios mundo afora. Aqui tem Sapporo e Kirin Ichiban

2º do Grupo H

WO

O mais próximo que tomei de uma cerveja polonesa foi uma Lion Polski, de São Paulo. Colômbia e Senegal, nem perto. Outro grupo de morte

 

 

OITAVAS

Rússia x Portugal

A Baltika ainda pode colocar em campo a Export nº 7; sem um astro a altura, os portugueses caem por aqui

França x Islândia

Islândia está fora só por tentar comercializar uma cerveja feita com testículos de baleia. Doping! Allez Bleus

Espanha x Uruguai

Como reforço, a espanhola 1906 tem ainda a opção red vintage, mais avermelhada e alcoolizada, golaço contra os uruguaios

Argentina x Dinamarca

Com poucas alternativas, a Argentina sucumbe diante do urso dinamarquês: a Bear Beer, com sugestões como a extra strong

Brasil x Suécia

Ataque de IPA paulista para cima dos suecos, com as lupuladas Dogma Hop Lover ou Vó Maria In Concert; tabelinha de aroma e amargor

Bélgica x WO

Sem rival, belgas passam com mais uma campeã de vendas por aqui, a Duvel, uma strong golden ale bem dourada

Alemanha x WO

Mais um que passa por W.O. Em campo, para cumprir tabela, a popular Paulaner Hefe Weiss, conhecida como “a cerveja do café da manhã”

Inglaterra x Japão

Com a Old Speckled Hen, mais uma pale ale digna de pub, a Inglaterra passa fácil pelos japoneses

 

QUARTAS

Rússia x França

Entra em campo a Triple Secret des Moines, uma cerveja de abadia francesa com jeitnho belga. E os donos da casa estão fora

Espanha x Dinamarca

Nascida na Dinamarca, a Evil Twin resolve a disputa com uma india pale ale com suco de limão, a Lemonade IPA

Brasil x Bélgica

O Brasil tem estilo, a Catharina Sour (com base na berliner weisse); mas Deus é belga! Cerveja do estilo champenoise. É o suficiente

Alemanha x Inglaterra

Clássico! Os ingleses têm a forte Strong Sufolk; mas os alemães contra-atacam com uma robusta Ayinger Doppelbock. Vitória na prorrogação

 

SEMI

França x Bélgica

Os franceses bebem da escola belga. Derrota inevitável. Belgas passam com a Delirium Tremens, uma das melhores no mercado

Dinamarca x Alemanha

Dinamarqueses jogaram todas as fichas e perdem para outra boa variação de trigo alemã, a Ustersbacher Dunkle Weisse

 

FINAL

Bélgica x Alemanha

A fabricação alemã é precisa, mas os belgas têm as trapistas: Achel, Chimay, Orval, Rochefort... um embriagante 7 a 1

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