As estimativas desta quarta-feira (12) do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, na sigla em inglês) apontou uma safra recorde de 127,2 milhões de toneladas de soja. A safra anterior tinha ficado em 119,53 milhões.
O volume, que ficou acima da estimativa média do mercado, ocorreu devido à previsão do órgão americano de uma alta de 2,3% na produtividade das lavouras.
Com safras recordes nos Estados Unidos e em outros produtores, como o Brasil, a produção total de soja deverá subir para 369 milhões de toneladas no mundo, 10% mais do que no ano anterior.
Os estoques finais da safra 2018/19 dos americanos aumentam para 23 milhões de toneladas, 114% mais do que os da safra anterior. Apesar da elevada produção e das restrições da China à compra de soja americana, os Estados Unidos esperam manter um patamar elevado de exportações.
O volume previsto é de 56,1 milhões de toneladas, um pouco abaixo dos 58 milhões de 2017/18.
Etanol As vantagens que o combustível tem sobre a gasolina elevam o consumo nacional para patamares recordes. Com demanda aquecida e preços favoráveis aos consumidores, a produção de álcool dispara.
Volume Desde o início da safra 2018/19, as usinas do centro-sul já produziram 14,1 bilhões de litros de etanol hidratado, 62% mais do que na safra anterior. A produção total, incluindo o etanol anidro, soma 20,5 bilhões de litros na safra.
Café Com o bom volume exportado no mês passado, o Brasil já colocou 20,5 milhões de sacas no mercado externo até agosto, com receitas de US$ 3,1 bilhões (R$ 13 bilhões). O volume aumentou 4,5%, e as receitas caíram 7,5%, segundo o Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil).
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