Vaivém das Commodities

A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

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Vaivém das Commodities
Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Agronegócio elogia experiência de futura ministra, mas destaca desafios

Entre questões a serem enfrentadas por Tereza Cristina, estão a tributação e mercado externo

A indicação da deputada Tereza Cristina (DEM-MS) para o Ministério da Agricultura foi bem-aceita pelo setor do agronegócio.

Considerada firme nas decisões, é bastante conhecedora dos desafios do setor, principalmente porque já esteve presente no governo de Mato Grosso do Sul e atualmente está à frente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária).

A deputada Tereza Cristina (DEM-MS) foi escolhida para chefiar o Ministério da Agricultura do governo Bolsonaro - Folhapress

Em nota, a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) disse que Tereza Cristina terá condições de trabalhar a favor do agronegócio e construir uma agenda conjunta com o setor para o desenvolvimento agropecuário.

Marcelo Vieira, presidente da SRB (Sociedade Rural Brasileira), diz que é uma grande gestora. O desafio dela, segundo ele, será o de montar uma boa equipe. “Temos deficiências que precisam ser resolvidas, entre elas as de regulação e as vindas do mercado externo”.

Tereza Cristina não era a preferência de Antonio Galvan, presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso). Ele preferia Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista), mas disse que a deputada é produtora e tem bagagem administrativa. “Vamos estar juntos a partir de agora.”

Para Francisco Turra, da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), a indicada tem conhecimento técnico e respaldo político, além de ser conhecedora do setor.

Marco Túlio Duarte Soares, presidente da Acrimat (Associação dos Criadores de Mato Grosso), destaca a sensibilidade dela para os problemas agropecuários, principalmente pela vivência com eles na FPA.

André Nassar, presidente-executivo da Abiove (Associação Nacional das Indústrias de Óleos Vegetais), diz que é uma parlamentar que combina visão política e técnica.

Já Elizabeth Farina, da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar) destaca o conhecimento dela no agronegócio, principalmente no setor sucroenergético.

Para Antônio Alvarenga, presidente da SNA (Sociedade Nacional de Agricultura), os desafios que ela vai enfrentar são grandes, mas a indicada é sempre firme nas decisões.

Entre esses desafios ele enumera a questão tributária, aprimoramento do seguro rural e trabalhar bem o mercado externo.

Alvarenga afirma, ainda, que Tereza Cristina terá de batalhar junto ao presidente eleito a abertura de vendas de terras para estrangeiros. “Basta colocar regras, limites e exigências.”

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